Faissal Calil denuncia abandono da MT-040, cobra ciclovia e questiona acordo de pedágio

Condições precárias da MT-040

O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) usou a tribuna da Assembleia Legislativa para destacar a urgência de melhorias na MT-040, rodovia que liga Santo Antônio de Leverger a Barão de Melgaço.

Segundo o parlamentar, a estrada apresenta condições precárias, exigindo serviços imediatos de tapa-buracos e recondicionamento. A reivindicação partiu do vereador Bocão, de Barão de Melgaço, que alertou para os riscos enfrentados por motoristas e ciclistas que utilizam a via diariamente.

Necessidade da ciclovia entre Cuiabá e Santo Antônio de Leverger

Faissal também reforçou a necessidade de instalação de uma ciclovia entre Cuiabá e Santo Antônio de Leverger, projeto aprovado desde 2019, mas nunca executado.

“Todas as terças-feiras, ciclistas do grupo Pé Duro percorrem esse trajeto, e já tivemos casos fatais. A ciclovia é vital para garantir a segurança de quem utiliza a rodovia”, destacou o deputado.

Outra proposta apresentada foi a criação de um aplicativo de cadastro de bicicletas, sob gestão da Secretaria de Segurança Pública (Sesp). A ferramenta permitiria o registro de informações como cor, número de identificação do quadro e dados do proprietário, facilitando a recuperação em caso de furto.

"Bicicletas esportivas chegam a custar entre R$ 20 mil e R$ 60 mil. Quando a polícia recupera, muitas vezes não sabe a quem devolver. Com um cadastro, isso seria resolvido", explicou Faissal.

Questionamento sobre acordo de pedágio na MT-320

O parlamentar também denunciou um acordo firmado entre a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (AGER) e a concessionária Via Brasil, referente ao pedágio da MT-320, que liga Alta Floresta.

Segundo ele, o termo foi assinado sem consulta à população ou ao Ministério Público, prejudicando os cofres públicos e favorecendo a empresa. “Eles alegaram dificuldades financeiras, mas os balancetes da própria Via Brasil mostram um crescimento anual de 20%. Não podemos aceitar um reequilíbrio contratual baseado em informações falsas”, afirmou.

Fiscalização e providências

Faissal garantiu que seguirá cobrando providências junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para garantir uma auditoria completa no contrato. “É nosso dever proteger o cidadão que paga um pedágio caro e trafega por vias cheias de buracos. Vamos continuar fiscalizando e exigindo transparência”, concluiu o deputado.

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